Verdadeiro quadro de saúde de Bolsonaro é revelado, infelizmente ele esta com… Ver mais

Depois de passar por uma endoscopia numa unidade de saúde em Brasília, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com um quadro de esofagite intensa. Isso mesmo, uma inflamação considerável no esôfago, que é o tubo que liga a garganta ao estômago.

Esse diagnóstico ajuda a explicar o motivo de Bolsonaro ter cancelado todos os compromissos da agenda dele pra esse mês de julho. Nos últimos dias, ele vinha enfrentando crises de soluços e episódios de vômitos, o que acabou preocupando bastante quem o acompanha.

Mas afinal, o que é essa tal de esofagite? Bom, trata-se de uma inflamação no revestimento interno do esôfago. Pode parecer algo simples, mas dependendo do grau, os sintomas podem ser bem incômodos — e até perigosos se não tratados do jeito certo. Conforme a Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), existem várias causas possíveis pra esse tipo de inflamação.

Entre as mais comuns estão o refluxo gastroesofágico (a famosa queimação que muita gente sente), hérnia de hiato, reações alérgicas a alimentos específicos, infecções por fungos ou vírus, e até mesmo o uso prolongado de certos medicamentos, tipo anti-inflamatórios. Às vezes, até tomar remédio sem água o suficiente pode irritar o esôfago, acredita?

No caso do Bolsonaro, a causa exata ainda não foi divulgada, mas sabe-se que ele tem um histórico de problemas gástricos desde a facada que sofreu em 2018. A inflamação agora relatada teria agravado sintomas como azia, dor no peito, dificuldade pra engolir e os próprios vômitos que ele teve ultimamente.

O exame que confirmou o diagnóstico foi uma endoscopia digestiva alta — um procedimento bem comum em hospitais, onde o médico insere um tubo com uma microcâmera pela garganta pra ver como tá o interior do esôfago e estômago. É com esse exame que dá pra ver se há lesões, feridas, inflamações, entre outras alterações.

Com o laudo em mãos, os médicos recomendaram que o ex-presidente fique de repouso total durante todo o mês de julho. O boletim médico divulgado pela equipe do hospital reforça que ele precisa manter uma dieta controlada (nada de fritura ou tempero forte por enquanto) e, curiosamente, limitar também o esforço da fala — o que talvez ajude a reduzir a irritação da mucosa esofágica.

Ou seja, nada de eventos públicos, discursos ou entrevistas nas próximas semanas. Bolsonaro, que costuma se manter ativo nas redes e nos bastidores políticos, agora deve focar na própria recuperação.

Vale lembrar que casos de esofagite, embora comuns, não devem ser ignorados. Se negligenciada, a condição pode causar o estreitamento do esôfago — o que dificulta ainda mais a deglutição — e em casos extremos, até evoluir pra úlceras ou lesões mais graves.

O tratamento geralmente inclui uso de medicamentos como inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc.), além de mudanças no estilo de vida. Isso inclui comer devagar, evitar comer antes de deitar, cortar álcool e cigarro, e claro, seguir certinho as orientações médicas. Bolsonaro, por exemplo, vai precisar ficar longe de certos alimentos e manter um padrão de refeições bem mais leve durante esse período.

Enquanto isso, apoiadores e críticos seguem atentos. Com a agenda pausada, surgem especulações sobre os impactos políticos disso, ainda mais com o cenário polarizado atual e as movimentações nos bastidores da direita brasileira. Mas por ora, a prioridade é saúde.

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