Mulher M0rre Após Confundir Cobra Com Pedaço de Corda e Acaba Send…Ver mais

A Vila São José, no município do Cantá, foi tomada pela dor nesta terça-feira (8), após a morte de Ana Leuda Gonçalves Sousa, de 42 anos, vítima de um acidente bizarro e fatal. Com dificuldades de visão, Ana confundiu uma cascavel com uma corda e acabou sendo picada ao tentar pegá-la com as mãos no último sábado (5).

Alerta entre os cães virou pesadelo

O irmão da vítima, Antonio Carlos Gonçalves, relatou que os cachorros estavam agitados, circulando em torno da cobra. Pensando que se tratava apenas de uma corda, Ana se abaixou e tentou pegá-la — momento em que foi mordida pelo animal peçonhento.

“Foi tudo muito rápido. Ela achou que era só uma brincadeira dos cães. Quando viu, já tinha sido picada”, disse Antonio, ainda em estado de choque.

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Corrida contra o tempo: quadro se agrava em minutos

Ana foi levada imediatamente ao posto de saúde do Cantá. O boletim médico registrou inchaço intenso na mão e crise hipertensiva grave, que não respondeu aos medicamentos administrados. Em pouco tempo, começaram a surgir sangramentos em várias partes do corpo — efeito direto do veneno da cascavel, que interfere na coagulação sanguínea.

Diante da gravidade, foi transferida para o Hospital Geral de Roraima (HGR), em Boa Vista, a cerca de 36 km do local, já em estado crítico.

Protocolo máximo e equipe multidisciplinar tentam reverter quadro

Segundo nota da Secretaria de Saúde de Roraima, Ana chegou ao HGR quatro horas após o acidente. Os médicos identificaram quadro de pico hipertensivo refratário, distúrbios graves de coagulação e um edema extenso no braço afetado.

“Aplicamos soro antiveneno na dosagem máxima, iniciamos antibióticos e solicitamos plasma para conter os efeitos do veneno. Infectologista, neurocirurgião e nefrologista acompanharam o caso”, informou o comunicado.

Apesar dos esforços intensos, Ana não resistiu e faleceu três dias após o ataque.

Dor, comoção e um alerta urgente sobre perigos escondidos

A morte de Ana chocou a comunidade não apenas pela violência do veneno, mas pelo contexto inesperado: uma mulher gentil, com dificuldades visuais, vítima de uma tragédia que parecia impossível. A família agora lida com o vazio deixado por alguém conhecida por seu carinho e proximidade com os parentes.

O caso também serve como alerta sobre os perigos escondidos em áreas rurais e o risco de acidentes com animais peçonhentos. Especialistas recomendam atenção redobrada, sobretudo em regiões onde serpentes são comuns — e jamais tentar manusear objetos ou animais sem certeza do que são.

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